segunda-feira, 19 de abril de 2010

Diego Riveira

Figura de relevo da modernidade mexicana, iniciou seus estudos de pintura na Academia de San Carlos, aos dez anos de idade. Formado nos moldes do naturalismo, sua entrada na modernidade ocorre a partir de uma segunda viagem à Europa em 1911. Nesta segunda permanência em Paris fica marcado pelo Pontilhismo de Seurat, pelas formas maciças de Gauguin e pela construção fragmentária, já potencialmente cubista, de Cézanne.Em 1913 sai de Paris rumo a Toledo, já com o instrumental necessário para ser um cubista consumado. Esta etapa nos permite ver um Rivera, ainda alheio ao contexto mexicano, mas com uma excelência técnica e uma curiosidade intelectual suficientes para apreender com solidez os pressupostos iniciais da vanguarda européia. Seu Cubismo, dificilmente analítico, delata já seu gosto pelo colorido brilhante, rico em tonalidades; a elegância compositiva, levemente inclinada em seus eixos; um desenho preciso, de pincelada empastada; a capacidade para abstrair o detalhe em função de uma impressão
sistêmica da visão.

http://stat.correioweb.com.br/arquivos/divirta/materias2007/rivera.jpg

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